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✊🏿🔥 “Adão Canta Bob – WAR”: um grito de resistência ecoa da Concha Negra para o mundo

Em uma noite vibrante de abril, a cidade de Salvador presenciou algo mais do que um show — viveu um ato cultural, político e ancestral.

No dia 19 de abril de 2024, a banda Adão Negro tomou conta da Concha Negra com o espetáculo “Adão Canta Bob”, um tributo arrebatador ao legado de Bob Marley, a maior referência mundial do reggae. 🎤🌍

Mais do que homenagear um ídolo, a apresentação mergulhou nas raízes da música negra e reafirmou a força da cultura afro-baiana.

E como se não bastasse a energia do Adão, o show contou com participações especiais de peso: Hélio Bentes, da banda Ponto de Equilíbrio, Rodrigo Piccolo, da Mato Seco, e a potência feminina da Banda Didá.


🌿 Bob Marley e a música que ainda luta

Quando Bob Marley escreveu “WAR”, ele não estava apenas compondo uma canção.

Estava proclamando uma verdade universal: enquanto houver desigualdade, o mundo ainda estará em guerra.

A escolha dessa música como símbolo do tributo é carregada de significado, especialmente em uma cidade como Salvador — a maior cidade africana fora da África.

“Until the philosophy which holds one race superior and another inferior is finally and permanently discredited and abandoned… Everywhere is war.” — Bob Marley

A canção ecoou forte entre o público, que respondeu em coro e emoção.

Afinal, como disse o vocalista Serginho Nunes,

“celebrar o legado de Bob é também reconhecer a importância do reggae como um pilar fundamental da música diaspórica.” 🎶✊🏽


🎶 Adão Negro: quase 30 anos de reggae com propósito

Formada por Serginho, Guima e Aurelino, a banda Adão Negro nasceu em 1996 e, desde então, carrega uma missão: traduzir a espiritualidade, a luta e o amor do reggae em português, com a alma da Bahia.

Com sucessos como “Anjo Bom”, “Bota Um”, “Pele Negra” e “Boa Malandragem”, o grupo conquistou uma legião de fãs fiéis e se consolidou como um dos grandes nomes do reggae nacional. 💛💚❤️

Durante o show, além dos clássicos da banda, o público pôde se emocionar com versões impecáveis de músicas como “One Love”, “Exodus”, “Is This Love” e a inesquecível “Redemption Song”.

Uma verdadeira celebração à ancestralidade, à luta e à resistência.


🌍 A força do reggae em Salvador: mais do que música, é identidade

O evento não foi apenas um tributo musical.

Foi um reencontro com a história, uma afirmação da cultura preta e uma exaltação da força que pulsa nos terreiros, nos blocos afros, nas ruas e nas rádios.

“Nos moveu a buscar nas raízes a força para encarar o presente e moldar o futuro com diversidade, multiculturalismo e igualdade pela arte.” — Serginho Nunes

Essa visão conecta o reggae às manifestações culturais afro-baianas como o Samba Reggae, Ilê Aiyê, Olodum e Malê Debalê, que também beberam na fonte do som jamaicano e criaram uma identidade única, forte e viva. 🪘🔥


🤝 Convidados que somaram ancestralidade e potência

A presença de Hélio Bentes e Rodrigo Piccolo reforçou ainda mais a magnitude do show.

Dois artistas que também carregam, em seus repertórios, a mensagem de Bob e a essência da luta que ele eternizou.

Com décadas de estrada, eles subiram ao palco não apenas para cantar, mas para compartilhar, somar e fortalecer o coro da resistência. ✨


📻 Um tributo que precisa ecoar – e já está nas rádios!

Mais do que um evento, Adão Canta Bob – WAR é um chamado.

E como não poderia deixar de ser, o projeto já está chegando nas rádios de todo o Brasil, fazendo com que essa mensagem poderosa ultrapasse palcos e fronteiras.

O rádio, com sua capilaridade e conexão com o povo, é o veículo ideal para levar essa homenagem ao Bob Marley para os quatro cantos do país. 📡

E quando o som do Adão Negro invade as ondas do dial, ele não apenas entretém — ele desperta.


🗣️ Ouvir Bob Marley é resistir — cantar Bob é continuar

O show Adão Canta Bob – WAR não foi apenas um espetáculo musical.

Foi um manifesto, uma celebração da ancestralidade e uma reafirmação da luta por igualdade.

Em tempos onde a arte precisa ocupar espaço com propósito, esse tributo chega como um sopro de consciência — e uma explosão de ritmo e sentimento.

Que continue tocando, ecoando, resistindo. E que o reggae, como sempre, seja a trilha da revolução.