Lançamento Musical | Edson Penha “Galáxias”: um romance cósmico em forma de canção

Em um cenário onde a música brasileira continua a se reinventar, Edson Penha nos presenteia com um novo lançamento que transborda lirismo, saudade e imaginação.

A canção “Galáxias”, lançada no dia 04 de julho de 2025, une a poesia romântica com os acordes suaves da MPB em um mergulho nostálgico e celestial.

Neste artigo, vamos explorar a trajetória do artista, os bastidores da canção e por que “Galáxias” é uma obra indispensável para os apaixonados por música brasileira contemporânea.


Uma letra que viaja entre constelações e sentimentos

“Galáxias” é daquelas músicas que abraçam com delicadeza.

Com melodia cadenciada, doce e mágica, a canção retrata a história de um amor que se foi, mas que continua vivo na memória de quem ficou.

Na voz do próprio Edson Penha, os versos ganham vida:

“Minha estrela d’alva / Num final de tarde / Iluminando mil galáxias…”

A composição evoca o desejo de reviver o amor, mesmo sabendo que o tempo não volta.

No entanto, o que poderia ser apenas mais uma “dor de cotovelo”, se transforma em uma obra sensível e sofisticada — carregada de metáforas espaciais e imagens poéticas que reforçam a beleza efêmera do amor.

Além disso, a construção lírica caminha entre a esperança e a melancolia.

A conclusão — que o amor apenas “parece belo” — é dolorosa, porém honesta.


Quem é Edson Penha?

Edson Penha é compositor, poeta, letrista, melodista, vocalista e professor.

Sua trajetória musical começou ainda nos anos 1990, em corais e grupos vocais. Desde então, trilhou um caminho sólido e diversificado na cena da Música Popular Brasileira.

Principais marcos da carreira:

  • Fundador do grupo Nhambuzim, em 2002.
  • Lançamento do projeto “Rosário”, em 2008, inspirado na obra de Guimarães Rosa.
  • Em 2013, criou o CD-Livro “Bichos de Cá”, voltado para o público infantil e com abordagem socioambiental.
  • Em 2018, lançou seu primeiro trabalho solo: “Nem tudo que se vê é norma”, destacando-se com as faixas “Galáxias”, “Carta a Isabella” e “Platônico”.
  • Também publicou o livro de poemas “Copo cheio, de ar” e participou da coletânea “A Poesia Queima”.
  • Em 2022, apresentou o single “Astronauta”, em parceria com Tiê Alves.
  • Em 2023, a canção “Santa Clara”, em parceria com Peter Mesquita, foi selecionada para a Amostra São José dos Campos.
  • Em 2024, lançou o single “Cambaleado”, novamente com Peter Mesquita.
  • Em setembro de 2024, com o grupo Nhambuzim, lançou o projeto “Assombrio: inventário de encantados”.

Atualmente, Edson trabalha em seu segundo álbum solo.

Sua produção caminha entre a arte, a educação e a psicanálise — áreas em que também possui formação acadêmica.


O impacto de “Galáxias” no cenário da nova MPB

Em um tempo onde o imediatismo domina as playlists, canções como “Galáxias” reafirmam o valor da música que toca fundo.

A composição é um convite para escutar com calma, refletir e, talvez, lembrar de alguém que partiu.

Além disso, a presença da faixa em rádios universitárias confirma seu potencial entre os ouvintes que valorizam autenticidade e profundidade lírica.

Com isso, Edson Penha se consolida como um dos nomes mais sensíveis da atual MPB.


Por fim, “Galáxias” é um retrato emocional de quem amou e ainda carrega no peito os resquícios de uma história inacabada.

Com referências espaciais e sensibilidade poética, Edson Penha transforma o luto do amor em arte — e nos convida a sonhar, mesmo que o céu esteja longe.