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Como as emissoras de rádio podem se preparar para grandes coberturas ao vivo em 2025

Grandes coberturas ao vivo no rádio exigem muito mais do que disposição e boa vontade. Planejar uma grande transmissão requer estratégia, tecnologia e integração das equipes para garantir um resultado de excelência.

Com o avanço da tecnologia e o aumento da concorrência, as emissoras precisam se organizar de forma estratégica para garantir qualidade, agilidade e inovação.

Além disso, o segundo semestre de 2025 reserva uma agenda recheada de eventos esportivos, festivais de música e pautas sazonais que prometem movimentar o mercado e exigir das rádios o melhor de sua performance.

Neste blog, vamos apresentar um verdadeiro guia para que a sua emissora se destaque nas coberturas ao vivo.

Abordaremos desde a preparação da equipe de reportagem até a utilização das melhores tecnologias de transmissão e ferramentas de análise de resultados.

Continue a leitura e descubra como se preparar de forma eficiente!


Investimento em tecnologia e infraestrutura

A base de uma cobertura bem-sucedida reside em uma infraestrutura tecnológica robusta e atualizada.

Portanto, é essencial investir em:

  • Equipamentos de transmissão móvel: Aposte em mochilas de transmissão IP e sistemas de áudio sem fio de alta qualidade. Eles garantem mobilidade e flexibilidade para reportagens em campo, com menor latência e maior fidelidade de áudio. Equipamentos compatíveis com 5G são um diferencial para transmissões ainda mais estáveis.
  • Redundância de conexão: Tenha sempre planos de contingência. Isso inclui modems 4G/5G de backup, roteadores duplos e acordos com provedores para prioridade de tráfego.
  • Plataformas de gestão de conteúdo: Soluções em nuvem permitem upload e gestão de áudio de forma ágil, mesmo em locais com baixa largura de banda.
  • Inteligência artificial: Explore recursos como transcrição automática de áudio e legendagem em tempo real. Além disso, a IA pode ajudar a filtrar informações das redes sociais, otimizando o trabalho da equipe.
  • Sistemas de monitoramento: Ferramentas para monitorar a qualidade do sinal, o fluxo de dados e a audiência em tempo real são indispensáveis para ajustes imediatos durante grandes coberturas ao vivo.

A Audiency, por exemplo, oferece soluções completas para acompanhar a performance da sua programação no rádio com dados precisos e relatórios que ajudam a emissora a tomar decisões rápidas e assertivas durante os eventos.

Com o suporte de plataformas como essa, a rádio ganha mais controle, eficiência e impacto em suas transmissões.


Planejamento estratégico e logística

O planejamento é a espinha dorsal de qualquer cobertura.

Nesse sentido, algumas práticas se destacam:

  • Mapeamento de eventos: Identifique os principais acontecimentos do ano e crie um calendário de cobertura.
  • Análise de cenários: Antecipe desafios como acessos restritos e condições adversas.
  • Planos de contingência: Tenha soluções alternativas para quedas de sinal, falhas de equipamentos e imprevistos no deslocamento.
  • Colaboração entre equipes: Integre jornalismo, técnica, produção e comercial para uma cobertura coesa.
  • Orçamento detalhado: Planeje os custos com equipamentos, deslocamento, horas extras e segurança, evitando surpresas no processo.

Treinamento e desenvolvimento da equipe

Uma equipe bem preparada é o maior diferencial competitivo.

Para isso:

  • Capacitação técnica: Promova treinamentos sobre novos equipamentos e softwares.
  • Jornalismo digital: Ensine o uso das redes sociais como ferramenta de apuração e divulgação.
  • Simulados de cobertura: Realize exercícios práticos que preparem a equipe para situações reais.
  • Protocolos de segurança: Oriente sobre medidas de proteção, principalmente em eventos de maior risco.
  • Habilidades multiplataforma: Incentive a criação de vídeos, fotos e textos para plataformas digitais, além do rádio.

Estratégias de conteúdo e engajamento

Além de transmitir informação, a cobertura deve gerar conexão e engajamento com o público.

Por isso:

  • Conteúdo multiplataforma: Ofereça materiais exclusivos no site, redes sociais e aplicativos de mensagem da rádio.
  • Interatividade: Estimule a participação do público com enquetes, comentários e perguntas ao vivo.
  • Narrativa envolvente: Utilize storytelling para contextualizar os eventos e cativar a audiência.
  • Parcerias estratégicas: Busque colaborações que ampliem o alcance e tragam novas perspectivas.

A importância do planejamento antecipado

Antes de qualquer transmissão, o planejamento é essencial. É por meio dele que a emissora consegue prever necessidades técnicas, definir cronogramas e organizar a equipe de forma eficiente.

Além disso, o planejamento permite alinhar a cobertura ao perfil do público, garantindo maior engajamento.

Contudo, planejar não é apenas distribuir funções. É fundamental realizar reuniões prévias, testar equipamentos e criar um plano B para imprevistos.

Dessa forma, a rádio minimiza riscos e transmite mais segurança aos ouvintes.


Equipe de reportagem: quem faz a diferença

Em uma grande cobertura, a equipe é o coração do projeto.

Além de bons locutores, é importante contar com repórteres ágeis, editores atentos e técnicos preparados para lidar com possíveis falhas.

A integração entre esses profissionais é o que permite entregar um conteúdo dinâmico e de qualidade.

Ademais, vale investir em treinamentos. Uma equipe atualizada em técnicas de apuração e transmissão certamente se destaca no mercado e fideliza o público.


Como transformar grandes eventos em oportunidades

Além de informar, as coberturas ao vivo são oportunidades comerciais. Uma emissora que se prepara bem consegue atrair patrocinadores e parceiros estratégicos.

É importante, portanto, estruturar ofertas comerciais que unam a transmissão ao vivo a ações promocionais, gerando mais valor ao projeto.

Assim, a rádio não apenas entrega conteúdo relevante ao público como também fortalece o relacionamento com o mercado anunciante.


Em síntese, ao investir em tecnologia, planejamento, capacitação da equipe e estratégias de conteúdo, sua emissora estará preparada para grandes coberturas ao vivo em 2025.

Dessa forma, será possível fortalecer a marca, aumentar a audiência e gerar novas oportunidades comerciais.

O sucesso está nos detalhes e na capacidade de se reinventar em um cenário em constante evolução.

🎧 Sua rádio está pronta para a próxima grande cobertura?

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como as emissoras podem crescer e se beneficiar com dados

Como as emissoras podem crescer e se beneficiar de dados

Informação é tudo! Dados são valiosas formas de vender e também subsídios para tomar decisões assertivas. Como saber se a sua emissora de rádio é a mais ouvida, o perfil do seu ouvinte, o gênero musical que compões o estilo da sua audiência… Hoje vamos falar de dados que as emissoras utilizam para obter mais anunciantes, parcerias e ganhar visibilidade.

Sabe quando você sintoniza em uma emissora de rádio e escuta “a rádio xxxx é 1º lugar no IBOPE”? As rádios contratam uma pesquisa para mensurar a sua audiência em uma determinada praça e assim conhecer qual é a rádio mais ouvida.

Como qualquer empresa, é essencial que as emissoras de rádio conheçam bem o seu público-alvo, principalmente no momento de montar e definir a programação e decidir quais anunciantes se adaptam melhor às preferências e necessidades do seu público.

Sabe como ter essas informações? Através de pesquisas! Normalmente as emissoras compram esses levantamentos para avaliar a programação e saber quais programas estão tendo sucesso, conhecer seus principais concorrentes, e ter dados detalhados capazes de mostrar as preferências dos ouvintes. No Brasil, o IBOPE é a empresa especializada nestes dados.

IBOPE

O IBOPE Inteligência, anteriormente Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística é considerada uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina, fornecendo um amplo conjunto de estudos sobre opinião pública, que engloba a intenção de voto, consumo, marca, comportamento e mercado, no Brasil e em mais de 14 países.

No ano de 2014, ocorreu uma divisão de pesquisa de mídia adquirida pelo grupo Kantar, formando a Kantar Ibope Media e, neste momento, o IBOPE passou a se chamar IBOPE Inteligência, tendo como objetivo diferenciar as duas empresas.

Uma trajetória de sucesso

Em 1942 o IBOPE foi criado pelo radialista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, de São Paulo e por Arnaldo da Rocha e Silva.

Ao medir a audiência das rádios de São Paulo, Auricélio Penteado constatou que a rádio Kosmos não estava entre as mais ouvidas. Neste momento, passou a dedicar-se exclusivamente às pesquisas.

Assim como o IBOPE, as empresas nascem e crescem para solucionar problemas e quando temos dados relevantes, fica muito mais fácil de agir.

A importância dos dados e como as emissoras podem se beneficiar deles

Mensurar a audiência e desempenho de uma emissora de rádio é essencial, e um diferencial para identificar melhorias e acertos na programação.

É de grande importância saber que as plataformas digitais e os novos hábitos de consumo do público ampliaram o alcance desse meio de comunicação, trazendo novas possibilidades de identificar o desempenho das emissoras de rádio.

De acordo com o site oficial do IBOPE, a medição de audiência em emissoras é realizada pelo método de recall. Nesse tipo de pesquisa, o entrevistado informa quais emissoras de rádio ouviu nas últimas 48 horas.

Diariamente são realizadas entrevistas com computadores portáteis, os dados são atualizados automaticamente, processados e verificados para compor os resultados que vão ser divulgados, dessa forma, é possível mostrar como os dados variam diariamente, sendo possível analisar as variações de acordo com acontecimentos específicos.

Essa forma de pesquisa auxilia na análise dos resultados por cada emissora, e assim podem adequar suas estratégias de relacionamento com a audiência constantemente.

Kantar Ibope Media – O rádio em 2022

O Kantar IBOPE Media divulgou a pesquisa Inside Rádio 2022, que reúne dados atualizados sobre o meio, como perfil e comportamento de ouvintes, novos formatos, entre outros temas. As informações colhidas reforçam a importância que o veículo consolidou durante a pandemia causada pelo corona vírus. O rádio faz a diferença!

Entre os ouvintes, 58% afirmaram ouvir o meio com a mesma intensidade, ou até mais. O levantamento pesquisou 13 regiões metropolitanas e apontou que cerca de 83% de seus moradores escutam rádio. A cada cinco, três afirmaram ouvir alguma emissora diariamente.

A pandemia transformou também a rotina dos ouvintes e, consequentemente, revelou novos hábitos. Em comparação com o ano de 2019, devido ao isolamento social, a audiência registrada caiu de 23% para 18%. Por outro lado, aumentou de 70% para 78% o percentual de ouvintes sintonizados a partir de casa.

Ainda sobre a pesquisa, O Kantar Ibope também aponta que 29% dos ouvintes de rádio consideram que a possibilidade de consumir o meio de forma online mudou a forma de consumir o rádio. Comparando 2019 com 2022, houve um crescimento de 85% de consumo de rádios na web.

O rádio faz a diferença

Os números do rádio são impressionantes não é mesmo? O vovô da comunicação se reinventando para fazer a diferença na vida das pessoas sempre! Para valorizar ainda mais os profissionais e emissoras, o estrategista musical Fabio Schuck idealizou a campanha “O rádio faz a diferença”. A campanha tem por objetivo dar voz aos radialistas e a todos que sabem a importância do meio.

“Com a missão de gerar negócios a partir do uso de dados da audiência, queremos criar oportunidades mercadológicas para que todos os envolvidos ganhem”, afirma Schuck.

A campanha tem apoio da ABERT – Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão.