Posts

Upcoming: o que muda com as novas legislações para web-rádio e web-TV no Brasil?

O futuro bate à porta (e ele é digital)

O cenário da comunicação no Brasil está prestes a passar por uma transformação profunda.

Se você tem uma web-rádio, pensa em montar uma web-TV ou já atua nesse universo digital, prepare-se: as leis que regem esse setor estão mudando – e isso pode afetar diretamente sua operação, seu modelo de negócios e, principalmente, seu potencial de crescimento.

Afinal, quando o Congresso Nacional começa a mexer em decretos da década de 60 e a unir televisão com internet, é sinal de que o jogo virou.

Mas o que tudo isso significa na prática?

Neste blog, vamos analisar as principais propostas e mudanças que estão sendo discutidas, além de mostrar como se preparar para uma nova era da comunicação online no Brasil.


A era da regulamentação chegou: o que está em jogo?

Durante muitos anos, o universo das web-rádios e web-TVs cresceu à margem das grandes legislações.

No entanto, com a popularização dessas mídias, os olhos do governo e das entidades reguladoras se voltaram para esse mercado em franca expansão.

Alguns projetos de lei e ações já estão em curso para estruturar o setor e, segundo o Ministério das Comunicações, 2025 será um ano decisivo.


Principais legislações em andamento (e o que elas mudam)

1. Projeto de Lei 6106/23

Este PL já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados.

Seu objetivo é revogar a proibição da formação de redes de rádio e TV, imposta pelo Decreto-Lei 236/67.

Na prática:
Isso abre caminho para que web-rádios e web-TVs possam se organizar em redes, com mais estrutura, alcance nacional e força comercial.

É uma revolução no modelo atual, que pode beneficiar quem deseja profissionalizar seu projeto.


2. Lei 14.812/2024

Publicada em janeiro do ano passado, essa lei atualizou o mesmo decreto de 1967.

O foco foi ampliar os limites de outorgas (autorizações de funcionamento) para rádios e TVs, inclusive as comunitárias e educacionais.

Impacto direto:
Cria um ambiente mais favorável para novos entrantes no setor, inclusive com potencial para que web-rádios pleiteiem reconhecimento formal no futuro.


3. TV 3.0

Você já ouviu falar disso? Trata-se da próxima geração da TV aberta no Brasil, que vai unir a programação tradicional ao poder da internet.

Um grupo técnico já trabalha para definir qual tecnologia será usada, e a previsão de implementação está prevista para ser concluída em 2025.

Com início das primeiras transmissões da TV 3.0 até a Copa do Mundo de 2026.

O que isso tem a ver com você?
A lógica da TV 3.0 abre espaço para integração entre conteúdo ao vivo, sob demanda e interatividade — o que pode influenciar diretamente a forma como a web-TV é vista e consumida.


4. PL 2630/2020 – Lei da Liberdade e Transparência na Internet

Embora não trate diretamente de web-rádio e web-TV, esse projeto impacta todos os produtores de conteúdo online.

Ele estabelece normas para combater a desinformação e ampliar a responsabilidade das plataformas digitais.

Fique atento:
É essencial adotar boas práticas de checagem, transparência e organização editorial, principalmente se sua rádio ou TV online aborda temas de interesse público ou político.


Regras que já valem hoje para web-rádios

Ainda que muita coisa esteja em discussão, algumas obrigações já existem e devem ser seguidas desde já por quem opera uma web-rádio no Brasil.

🎵 Direitos autorais

Sim, se você transmite músicas ao vivo pela internet, é obrigatório pagar os direitos autorais ao ECAD – mesmo que a rádio não tenha fins lucrativos.

Dica:
Busque registrar sua programação e fazer os pagamentos corretamente. Isso evita dores de cabeça e demonstra profissionalismo.


CNPJ é obrigatório?

Tecnicamente, não. Mas se você pensa em monetizar, fechar parcerias e crescer de forma estruturada, ter um CNPJ é altamente recomendado.

Ele permite emitir notas fiscais, assinar contratos e até participar de licitações futuras.


Oportunidades e desafios da regulamentação

Regulamentar é colocar ordem na casa – e isso pode parecer assustador no começo. Mas, na verdade, traz segurança jurídica, estabilidade e oportunidades de crescimento para quem estiver preparado.

Com regras claras, o mercado se fortalece.

Anunciantes se sentem mais seguros para investir, artistas ganham mais visibilidade e os ouvintes passam a consumir conteúdos com mais confiança.

Exemplo real:
Assim como o streaming precisou se adaptar à cobrança de direitos e à transparência nas métricas, a web-rádio está trilhando o mesmo caminho.

Quem se adianta, sai na frente.


Como se preparar desde já?

Formalize sua operação. Se ainda não tem, avalie abrir um CNPJ.

Regularize sua programação. Pague o ECAD corretamente.

Profissionalize seu conteúdo. Use vinhetas, tenha uma identidade sonora e invista em uma programação atrativa.

Acompanhe os projetos de lei. Entenda como cada um impacta seu modelo de atuação.

Monitore sua performance. Use plataformas como a Audiency para saber exatamente onde e quando sua programação está sendo acessada — e otimize seus resultados com dados reais.


O futuro já começou

As mudanças que se aproximam não são obstáculos – são portas abertas.

Quem souber interpretar o movimento do mercado e se adaptar com agilidade vai colher os frutos de um setor mais estruturado, valorizado e cheio de possibilidades.

Web-rádios e web-TVs deixaram de ser “alternativas” para se tornarem protagonistas na nova era da comunicação.

E você, está pronto para ocupar esse palco?

Lançamento Musical | Banda Universitária estreia “Medley Mentirosa e Tubarões” com batida envolvente e conexão popular

Quando o som certo encontra o momento certo, a mágica acontece.

E é exatamente isso que a Banda Universitária entrega com o lançamento do seu novo “Medley: Mentirosa – Tubarões” — uma mistura contagiante de ritmo, energia e apelo popular, que chega para dominar as rádios e playlists pelo país.

Combinando duas faixas já conhecidas pelo público, o medley traz um toque moderno e dançante, sem perder a essência que consagrou a banda como referência no segmento universitário.

A proposta vai além da música: ela cria uma experiência que flerta com a nostalgia e, ao mesmo tempo, mira no futuro.


Medley: a arte de unir o que já é sucesso

Medleys têm o poder de transformar o conhecido em algo novo.

Neste lançamento, a Banda Universitária conseguiu ir além do óbvio. As faixas foram reimaginadas com arranjos modernos, batidas dançantes e interpretações cheias de energia.

A fusão das músicas cria uma experiência sonora contínua, perfeita para embalar festas, animar os palcos e marcar presença nas rádios.

Além disso, o medley permite que a banda apresente sua versatilidade musical e seu domínio de palco, criando uma atmosfera envolvente desde os primeiros acordes até o último refrão.


A força da conexão com o público

A Banda Universitária sabe como tocar o público — não apenas com acordes e melodias, mas com emoção, presença e verdade.

Essa conexão, que já é forte em shows ao vivo, agora também transparece no novo lançamento. A produção cuidadosa, os arranjos potentes e o estilo característico da banda criam uma combinação certeira.

O público encontra nessa faixa um convite para cantar junto, dançar, relembrar momentos e se jogar na energia que só a música popular brasileira consegue entregar com tanta autenticidade.


Uma faixa feita para ficar na cabeça (e no coração)

“Mentirosa” e “Tubarões” não são apenas títulos que se destacam. São músicas com melodias fáceis de memorizar, letras que grudam e refrões que viram coro nas festas.

A união dessas duas potências em um só lançamento cria uma faixa com alto poder de replay — daquelas que, depois de ouvir uma vez, você quer ouvir de novo.

Além disso, a interpretação carismática e envolvente da Banda Universitária dá ainda mais vida à composição, valorizando cada verso com entrega e identidade.


Um lançamento que é puro ritmo, presença e autenticidade

Por fim, “Medley Mentirosa e Tubarões” é mais do que uma junção de músicas conhecidas. Na verdade, é um lançamento que celebra a alegria, o movimento e a conexão com o público.

Além disso, a Banda Universitária prova, mais uma vez, que sabe como transformar o palco em festa — e, agora, leva essa energia também para o streaming e para o rádio, conquistando, assim, cada vez mais espaço e ouvintes apaixonados.

Portanto, se você ainda não deu o play, essa é a hora.

Prepare-se para cantar, dançar e se deixar levar por uma faixa que tem tudo para embalar os melhores momentos do seu dia.

Rádio e responsividade: o poder da comunicação em tempo real para marcas e eventos

Imagine um grande evento ao ar livre. O tempo vira, começa a chover, e em segundos, a rádio local interrompe a programação para avisar o público.

Ao mesmo tempo, uma marca patrocinadora aproveita para oferecer capas de chuva em seus pontos de ativação. Isso é responsividade. Isso é rádio em ação.

Em um mundo cada vez mais instantâneo, a capacidade de reagir em tempo real deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade — e poucas mídias fazem isso com tanta eficácia quanto o rádio.

Seja por meio de comunicadores em eventos, transmissões ao vivo, boletins de última hora ou interações via redes sociais, o rádio tem o ritmo e a agilidade que a sua marca precisa.

Neste blog, você vai entender por que a responsividade é uma das maiores forças da radiodifusão moderna, e como ela pode impulsionar resultados e imagem de qualquer negócio.


A urgência do agora: por que o tempo real é tão valioso?

A comunicação em tempo real não é apenas uma ferramenta operacional. Ela é um elo emocional com o público.

Quando um ouvinte escuta uma notícia quente, uma previsão de chuva que se confirma ou uma mensagem de apoio após um acontecimento inesperado, ele sente que está sendo ouvido e acolhido.

Além disso, esse tipo de comunicação imediata oferece às marcas uma chance rara: a de mostrar que estão presentes, conectadas e alinhadas com o que está acontecendo no momento.


Comunicação e coordenação: o rádio nos bastidores dos eventos

Durante eventos ao vivo, rádios comunicadores conectam todas as equipes envolvidas. Produção, segurança, som e logística trocam informações instantaneamente, garantindo fluidez e agilidade.

Por exemplo, se houver uma falha técnica no microfone de um artista, a equipe de apoio pode ser avisada em tempo real.

Com isso, a programação se ajusta sem comprometer a experiência do público. Essa é a magia da responsividade: uma adaptação rápida e quase invisível.


Tecnologias digitais que potencializam a resposta imediata

Além do tradicional, o rádio moderno conta com plataformas online que permitem alterar conteúdos em segundos.

É possível, por exemplo, pausar um quadro ao vivo para transmitir uma notícia urgente ou inserir uma publicidade adaptada a um evento inesperado, como um acidente de trânsito.

Essas plataformas, integradas a sistemas em nuvem e painéis de controle em tempo real, tornam a operação mais ágil, precisa e estratégica.

Tudo isso sem perder a essência do rádio: a proximidade com o ouvinte.


Redes sociais como aliadas do rádio ao vivo

A interatividade também ganhou força.

As rádios se conectam com o público por meio do WhatsApp, leem comentários ao vivo no Instagram e fazem enquetes em tempo real no X (antigo Twitter).

Essa fusão entre o “ao vivo” da antena e o imediatismo das redes sociais torna a experiência ainda mais completa.

Além disso, permite que a programação seja moldada conforme o retorno dos ouvintes.


Adaptação a imprevistos: um diferencial competitivo

Situações inesperadas são inevitáveis — e o rádio sabe lidar com elas.

Se ocorre um blecaute, uma forte tempestade ou até uma manifestação que afete a cidade, o rádio age como um verdadeiro guia.

Esses momentos revelam a força da comunicação ágil. Mais do que informar, o rádio orienta e acolhe. Como consequência, as marcas que estão junto dessa comunicação ganham destaque, sendo vistas como parceiras da comunidade.


Conteúdo em tempo real e sob demanda: o equilíbrio ideal

Rádios online também conseguem unir o ao vivo com o conteúdo assíncrono. Programas gravados, entrevistas e boletins podem ser armazenados no site e redistribuídos em formatos sob demanda.

Dessa forma, o público tem acesso à informação no momento que desejar.

Já as marcas aproveitam diferentes janelas de exposição, reforçando suas mensagens em diversos pontos de contato com a audiência.


Marcas que respondem rápido se destacam mais

Ou seja, estar vinculado a uma rádio responsiva é mais do que uma oportunidade de mídia — é um posicionamento.

Mostra que sua marca se importa com o contexto, com o momento e, acima de tudo, com as pessoas.

Boletins de trânsito, atualizações do clima, coberturas esportivas, chamadas em tempo real nas redes sociais: tudo isso pode ser patrocinado por marcas que desejam se conectar de forma mais genuína com a audiência.

Além disso, essa responsividade também permite ajustes estratégicos rápidos.

Se uma campanha não está tendo o desempenho esperado, é possível mudar o roteiro, o horário de inserção ou até o formato criativo — sem precisar esperar o fim da veiculação para reagir.


A resposta em tempo real que sua marca precisa pode vir do rádio

A responsividade do rádio vai além da técnica. Ela está na essência da comunicação.

Em um mundo em que tudo muda em questão de minutos, sua marca pode ser aquela que não só acompanha, mas também antecipa movimentos.

Por isso, considere o rádio não apenas como uma mídia, mas como um parceiro estratégico que escuta, responde e age com agilidade.

Quer ver como isso funciona na prática? Conheça a plataforma da Audiency e descubra como sua campanha pode alcançar o próximo nível com monitoramento em tempo real e estratégias inteligentes.

Playlist curada por DJs de rádio: como participar e transformar isso em streaming real

Você já se perguntou como algumas músicas simplesmente explodem nas plataformas digitais após tocarem nas rádios?

Muitas vezes, o segredo está em uma ponte invisível – mas extremamente poderosa – entre a programação musical do rádio e as playlists curadas por DJs influentes.

Neste blog, você vai entender, passo a passo, como participar dessas playlists, por que elas são tão valiosas e o que realmente precisa ser feito para transformar essa oportunidade em resultados concretos: mais ouvintes, mais seguidores e mais streams.


A força silenciosa dos DJs de rádio

Apesar da ascensão do streaming, os DJs de rádio ainda têm um papel estratégico na cena musical.

Eles não apenas comandam a programação de grandes emissoras, mas também são responsáveis por criar playlists exclusivas que circulam entre ouvintes fiéis – tanto no dial quanto nas plataformas digitais.

Essas playlists funcionam como uma espécie de “termômetro” do que está em alta e, muitas vezes, servem de inspiração para editores de grandes plataformas como Spotify, Deezer e YouTube Music.

Ou seja, estar nelas é mais do que status. É alavancagem profissional.


Como encontrar os DJs certos para sua música?

Antes de tudo, é preciso estratégia. Nem todo DJ curador será relevante para o seu estilo musical.

Por isso, comece identificando:

  • Quais emissoras tocam seu gênero musical?
  • Quem são os apresentadores ou DJs dessas rádios?
  • Eles têm perfis no Spotify, YouTube ou SoundCloud com playlists ativas?
  • Com que frequência atualizam suas listas?

A partir daí, monte um mapeamento: nome, emissora, redes sociais, playlists e contatos.

Ter essas informações organizadas será essencial na hora de fazer o envio da sua música.


Meta‑tags: o detalhe técnico que muda tudo

De nada adianta enviar sua música se ela chega com as informações erradas – ou pior, sem identificação.

DJs recebem dezenas de faixas por semana, e a maioria é descartada por um simples motivo: falta de padrão técnico.

Evite esse erro. Ao enviar seu material:

  • Inclua meta‑tags corretamente preenchidas (nome do artista, nome da faixa, autoral, gênero, BPM e selo, se houver).
  • Utilize o formato .WAV ou .MP3 de alta qualidade.
  • Acrescente uma capa de divulgação em anexo (jpeg ou png).
  • Envie uma pequena descrição com o contexto da faixa: inspiração, história, público-alvo e dados relevantes.

Esses cuidados mostram profissionalismo e aumentam significativamente suas chances de ser ouvido e incluído.


O poder do relacionamento com curadores

Você não precisa ser amigo de infância de um DJ para criar conexão. Mas precisa se fazer presente.

Ou seja, acompanhe o trabalho desses profissionais. Comente, compartilhe, envie feedbacks sinceros.

Além disso, evite abordagens invasivas e genéricas como “ouça aí e me diz o que achou”. Prefira algo mais respeitoso e direto:

“Olá, vi que você curou a playlist X e notei que ela tem muito a ver com meu novo lançamento. Posso te enviar para avaliação?”

Além disso, valorize os DJs que te incluírem. Compartilhe nas redes, marque, agradeça publicamente.

Essas atitudes fortalecem o vínculo e aumentam suas chances nas próximas oportunidades.


Do rádio ao streaming: conectando os pontos com inteligência

Além disso, a grande sacada está em transformar essa inclusão na playlist em uma ação de tráfego cruzado.

Como?

  • Divulgue nas suas redes que sua música entrou na playlist do DJ “X” da rádio “Y”.
  • Incentive seus fãs a ouvirem e compartilharem a playlist.
  • Use a reputação do DJ como prova social da qualidade da sua música.
  • Aproveite o tráfego orgânico para gerar mais streams, seguidores e engajamento.

E se você quer ir além, plataformas como a Audiency ajudam a monitorar onde sua música está tocando no rádio, permitindo que você tenha dados concretos para direcionar sua estratégia.


Quem não aparece, não toca – e se não toca, não cresce

Por fim, participar de playlists curadas por DJs de rádio é, sim, uma das maneiras mais eficazes de abrir caminhos dentro e fora do dial.

Mas não basta enviar a música e esperar. É preciso cuidado técnico, inteligência emocional e estratégia de conexão.

Portanto, se você deseja transformar seu lançamento em uma história de sucesso, comece hoje a construir essa rede de relacionamentos. O rádio continua sendo uma vitrine poderosa – e os curadores, seus grandes aliados.

E lembre-se: quem tem dados, tem direção.

Quer saber onde sua música está tocando? Solicite agora mesmo um teste gratuito da Audiency e monitore sua carreira com precisão.

Jabá legal e transparência: como as rádios podem garantir ética e credibilidade na programação musical

A música emociona, conecta e transforma.

Mas quando os bastidores da radiodifusão escondem intenções, o público perde a confiança, e a credibilidade da emissora desmorona.

Por isso, discutir jabá legal e transparência se tornou urgente — não apenas para cumprir a lei, mas também para preservar vínculos com os ouvintes.

Neste artigo, mostramos como as rádios podem aplicar boas práticas de divulgação musical de forma ética, regulamentada e alinhada às expectativas do público.

Usamos estudos acadêmicos, referências legais e exemplos práticos para fortalecer a atuação das emissoras em um mercado que exige cada vez mais profissionalismo e responsabilidade.


O que é jabá legal — e o que ele não é

Primeiramente, é preciso desmistificar o termo jabá. Durante anos, ele foi associado a pagamentos ocultos em troca de espaço nas rádios.

Contudo, existe uma prática regulamentada e ética — o chamado jabá legal — que pode, sim, conviver com uma programação transparente.

O jabá legal corresponde à contratação formal de espaços publicitários por artistas, gravadoras ou assessorias, com identificação clara de que aquela música possui caráter promocional.

Estudos disponíveis na biblioteca.umc.br e no repositorio.jesuita.org.br demonstram que a transparência marca a diferença entre o jabá ilegal e o legítimo.

Quando o ouvinte percebe que aquela faixa faz parte de uma ação publicitária, e isso é comunicado de forma honesta, a relação de confiança permanece.


O que diz a legislação sobre o jabá no Brasil?

A radiodifusão musical no Brasil segue uma legislação clara.

A Lei nº 4.117/1962, conhecida como Código Brasileiro de Telecomunicações, determina que toda veiculação com fins comerciais precisa ser identificada.

Além disso, o Decreto nº 52.795/1963 reforça que as rádios devem informar de forma precisa quando exibem conteúdo publicitário.

Caso a rádio omita essa informação ao tocar uma faixa contratada, ela infringe a norma. Isso pode resultar em sanções, incluindo multas e até suspensão da outorga.

Portanto, mais do que uma formalidade legal, a sinalização correta representa uma postura ética diante da audiência.


A importância da ética na programação musical

A confiança do ouvinte é um dos maiores patrimônios de uma emissora. Quando ele escolhe uma estação, ele espera autenticidade, qualidade musical e coerência com a identidade da rádio.

No entanto, sempre que a rádio omite interesses comerciais por trás da programação, ela compromete essa relação.

Rádios que atuam com ética valorizam a diversidade artística, promovem novos talentos e mantêm a coerência no conteúdo.

Elas também demonstram compromisso com o papel social do rádio como agente de formação cultural e acesso democrático à música.


Boas práticas para aplicar o jabá legal com transparência

A seguir, listamos algumas ações fundamentais para emissoras que desejam manter uma relação de confiança com o público e ainda monetizar sua grade com responsabilidade:

  • Formalize contratos: registre todas as negociações de veiculação com cláusulas claras e prazos definidos, garantindo profissionalismo e segurança jurídica.
  • Sinalize o conteúdo publicitário: informe de maneira clara, durante a programação, que determinada faixa possui caráter promocional. Utilize expressões como “espaço publicitário” ou “conteúdo patrocinado”.
  • Mantenha equilíbrio na programação: distribua as músicas contratadas com inteligência para preservar a diversidade artística e a identidade da emissora.
  • Capacite sua equipe: ofereça treinamentos constantes aos locutores, programadores e equipe comercial, reforçando os limites éticos e legais relacionados à prática.
  • Use dados para justificar escolhas: a transparência também exige que a rádio mostre como determinada música contratada gera impacto real na audiência. Por isso, contamos com a plataforma Audiency, que permite monitorar em tempo real todas as execuções no rádio, gerar relatórios completos e apresentar dados concretos sobre o desempenho de cada faixa veiculada.

O futuro da radiodifusão é transparente

O ouvinte moderno valoriza autenticidade. Ele percebe quando uma emissora prioriza o respeito, a diversidade musical e a clareza na comunicação.

Rádios que atuam com transparência não apenas ganham ouvintes — elas conquistam promotores da marca.

Portanto, ao adotar uma postura clara em relação ao jabá legal, a emissora se fortalece diante do público, dos artistas e do mercado anunciante.


Ética e profissionalismo andam juntos

Adotar boas práticas em relação ao jabá legal representa mais do que seguir a lei — reforça a posição da emissora como referência em credibilidade.

Em tempos de excesso de informação e baixa fidelidade, quem comunica com clareza conquista mais que ouvintes: forma defensores da marca.

A Audiency apoia emissoras que buscam unir performance, ética e profissionalismo.

Com ferramentas estratégicas de monitoramento e gestão, sua programação se torna mais confiável, transparente e alinhada com as exigências atuais do mercado.

Promoção cruzada: artistas, marcas e rádio em campanhas que realmente engajam

No mundo do marketing moderno, o impacto das conexões genuínas supera qualquer fórmula tradicional.

É justamente nesse cenário que a promoção cruzada entre artistas, marcas e rádio se torna uma estratégia poderosa — e, quando bem executada, cria campanhas que fogem do óbvio e encantam o público de forma natural.

Mais do que somar forças, essa união multiplica resultados.

Afinal, quando três universos se conectam com propósito e criatividade, o alcance, o engajamento e a relevância crescem exponencialmente.


O que é promoção cruzada?

A promoção cruzada é uma estratégia colaborativa entre dois ou mais parceiros que compartilham suas audiências, plataformas e recursos para promover um objetivo em comum.

No caso de artistas, marcas e rádio, essa parceria cria um ecossistema onde cada parte entra com sua força:

  • O artista com sua autenticidade, carisma e base de fãs.
  • A marca com sua verba, posicionamento e propósito.
  • A rádio com seu alcance local, credibilidade e influência cultural.

E para unir tudo isso com inteligência de dados e gestão eficiente, entra a Audiency: uma plataforma que monitora em tempo real onde e quando as músicas tocam, gerando dados estratégicos para otimizar as ações e comprovar resultados.


Por que essa combinação de promoção cruzada funciona tão bem?

Essa tríade funciona porque cada elemento entrega algo que os outros não têm — e, juntos, criam algo que nenhum conseguiria sozinho.

Imagine um lançamento musical apoiado por uma marca de moda. O artista divulga a campanha em suas redes. A marca inclui a música em seus anúncios. A rádio local toca o single, entrevista o cantor e promove um sorteio em parceria.

O resultado? Um ciclo de visibilidade que alimenta todos os lados.

Além disso, o público percebe essa ação como algo autêntico, orgânico e envolvente — não apenas uma propaganda.

E com o apoio da Audiency, todos esses resultados podem ser acompanhados de forma clara: é possível saber exatamente quais emissoras veicularam o conteúdo, em qual horário e com que frequência, facilitando relatórios e decisões futuras.


Como planejar uma campanha tripartite de sucesso?

Para que essa união seja realmente eficiente, é essencial seguir alguns pilares estratégicos:

1. Clareza de objetivos

Antes de tudo, defina o que cada parte quer alcançar: o artista busca mais plays? A marca quer vender um novo produto? A rádio deseja atrair ouvintes jovens?

Com metas claras, as ações se alinham com mais facilidade.

2. Narrativa compartilhada

Uma campanha só funciona se contar uma história coerente. A música precisa conversar com o produto. A marca deve se identificar com o artista. E a rádio tem que se sentir parte dessa mensagem.

Quando todos contam a mesma história, o público escuta com atenção.

3. Divisão justa de entregas

Cada parceiro contribui com o que faz de melhor. Pode-se dividir os espaços assim:

  • O artista grava vídeos e participa de ativações.
  • A marca investe em mídia paga e promoções.
  • A rádio oferece espaço no ar e cobertura ao vivo.

Essa distribuição fortalece a parceria e evita desequilíbrios.


Métricas compartilhadas = sucesso real

Outro ponto essencial são as métricas.

É preciso definir como o sucesso será medido para cada parte envolvida.

Por exemplo:

  • A marca pode avaliar o aumento nas vendas ou no tráfego de site.
  • O artista acompanha os streams e o crescimento nas redes sociais.
  • A rádio analisa a audiência e o retorno em participação dos ouvintes.

Além disso, a combinação de dados fornece uma visão mais ampla sobre o impacto real da campanha, permitindo ajustes em tempo real e maior transparência entre os envolvidos.

Portanto, com a Audiency, todos têm acesso a relatórios completos e transparentes.

O artista visualiza a performance da música no rádio, a marca acompanha o impacto de sua presença na mídia tradicional, e a rádio obtém insights para fortalecer sua grade.

Uma campanha bem medida é uma campanha que pode ser replicada com ainda mais força.


Exemplos que inspiram

Alguns dos cases mais marcantes do mercado surgiram justamente de ações assim:

  • Campanhas com sorteios de ingressos patrocinados por marcas em programas de rádio, com ativação de artistas ao vivo.
  • Lançamentos musicais promovidos junto a empresas que oferecem cupons ou produtos personalizados com a identidade da música.
  • Sessões acústicas exclusivas em rádios locais, patrocinadas por marcas que compartilham dos mesmos valores que o artista.

Além disso, esses exemplos mostram que não é necessário um investimento milionário — e sim uma boa ideia, alinhamento e sinergia verdadeira.


Quando cada um brilha, todos ganham

Por fim, a promoção cruzada entre artistas, marcas e rádio não é apenas uma tendência, mas uma estratégia inteligente para quem busca relevância em tempos de excesso de informação.

Essa conexão gera resultados concretos e, mais do que isso, cria memórias afetivas na audiência.

Quando feita com propósito, a campanha deixa de ser só uma ação publicitária e vira parte da cultura local. Portanto, se você é artista, gestor de marca ou profissional de rádio, considere o poder dessa união.

📍 E se você quer transformar essa estratégia em resultado, conte com a Audiency.

Lançamento Musical | Rosário Santos – “Ainda Gosto Dela”: o novo capítulo sonoro de Rosário Santos emociona do início ao fim

Quando a saudade não cabe mais no peito, ela transborda em forma de música.

É exatamente isso que acontece no novo lançamento de Rosário Santos, a faixa “Ainda Gosto Dela”, que chegou para tocar fundo o coração de quem já viveu um amor que ficou na memória – mas nunca saiu do sentimento.

Com sua voz marcante e interpretação visceral, Rosário entrega uma canção intensa, melódica e, acima de tudo, verdadeira.

A produção cuidadosa e os arranjos bem construídos criam o cenário perfeito para uma história que muitos conhecem: a de um amor que se foi, mas nunca foi embora de verdade.


A força da emoção na música brasileira

A música “Ainda Gosto Dela” traz uma composição que poderia facilmente ser um relato pessoal.

A cada verso, é como se o ouvinte revisitasse lembranças guardadas com carinho (ou com dor) – aquela mensagem não respondida, o silêncio que grita ou o perfume que insiste em ficar.

Além disso, a faixa ganha ainda mais potência por unir lirismo com uma construção melódica envolvente, pronta para emocionar desde o primeiro acorde.

Sem dúvida, trata-se da trilha sonora perfeita para noites de reflexão ou para aquele momento em que tudo o que resta é sentir.


Uma carreira que vem conquistando espaço com autenticidade

Rosário Santos é um artista que se destaca pela essência. Com uma trajetória construída com consistência e verdade, ele vem ganhando espaço no cenário nacional.

Sua presença nas rádios e nos palcos cresce a cada nova canção lançada.

Cada trabalho reforça seu compromisso com a música feita com alma.

A faixa “Ainda Gosto Dela” confirma essa identidade. Ao transformar sentimentos em arte, Rosário dá voz a histórias que são de todos nós.


Por que essa faixa é perfeita para o rádio?

O rádio tem esse poder de amplificar emoções e criar conexões profundas com os ouvintes.

“Ainda Gosto Dela” é uma dessas faixas que pede para ser ouvida no ar, que combina com a magia do rádio e com os programas voltados para músicas que falam de amor, saudade e recomeços.

Portanto, se você é radialista, programador musical ou apaixonado pelo poder de uma boa canção, essa é uma oportunidade de ouro para incluir uma faixa com apelo popular, arranjos bem feitos e uma história que se comunica com todos.


Onde ouvir “Ainda Gosto Dela”?

A música já está disponível nas principais plataformas de streaming e no painel da plataforma Audiency – pronta para ser descoberta, incluída na programação e compartilhada com o público.

Para quem ainda não conhece Rosário Santos, essa é a chance perfeita para mergulhar em uma discografia que emociona.

Já é fã do trabalho dele? Então se prepare para se surpreender mais uma vez.

E, caso esteja em busca de uma faixa que desperte sentimentos adormecidos, “Ainda Gosto Dela” é exatamente essa música.


O sentimento ainda está aqui

Por fim, “Ainda Gosto Dela” não é só uma música. Trata-se de um desabafo. Uma última página do diário que a gente escreve em silêncio, sem a menor intenção de ser lida.

Esse tipo de canção não termina quando acaba – porque continua ressoando no peito, mesmo depois do último acorde.

Por isso, este lançamento é mais do que especial: é humano, intenso e necessário.

Patrocínio de Quadros Artísticos: Como sua marca pode transformar visibilidade em conexão real

A atenção é a nova moeda no marketing e no rádio, essa máxima ganha ainda mais valor.

Em um mundo onde o público busca autenticidade e emoção, os quadros artísticos — como talent shows, entrevistas com artistas e contações de histórias musicais — oferecem muito mais do que entretenimento.

Eles criam conexão. Geram memória afetiva. E, acima de tudo, entregam visibilidade com significado.

Para as marcas, patrocinar esses espaços não é apenas uma ação de mídia. É um investimento estratégico em engajamento emocional, posicionamento e autoridade.

Mas como fazer isso de forma inteligente, planejada e com bom custo-benefício? É exatamente sobre isso que vamos falar neste conteúdo.


Por que o patrocínio de quadros artísticos funciona?

Diferente dos anúncios tradicionais, o patrocínio de um quadro artístico coloca sua marca no centro de uma experiência emocional.

Quando alguém escuta uma entrevista inspiradora ou uma apresentação musical emocionante, o patrocinador deixa de ser apenas um nome: torna-se parte da história.

Além disso, o rádio tem uma força única: ele fala diretamente com o coração das pessoas.

Essa proximidade transforma o ouvinte em um aliado.

Portanto, estar presente nesse tipo de conteúdo é gerar impacto sem interromper a experiência — e sim potencializando-a.


Tipos de quadros que podem ser patrocinados

Existem diversos formatos de quadros artísticos disponíveis para patrocínio, cada um com características específicas:

  • Talent Shows locais: revelam novos artistas e atraem grande audiência regional.
  • Entrevistas musicais: aproximam o público de seus ídolos, com histórias reais e inspiradoras.
  • Contação de histórias musicais: resgatam memórias e ampliam o repertório cultural dos ouvintes.
  • Bate-papo acústico: versões exclusivas, ao vivo, com clima intimista.
  • “História de um hit”: quadro onde o artista conta como uma música nasceu — ideal para campanhas com apelo emocional.

Ou seja, cada formato permite integrar a marca de forma natural, seja com vinhetas, menções, presença em redes sociais ou até ações promocionais paralelas.


Benefícios diretos para sua marca

Além da exposição constante e memorável, o patrocínio de quadros artísticos gera uma série de vantagens estratégicas:

  • Reconhecimento de marca local ou nacional;
  • Alinhamento com valores culturais e sociais;
  • Conexão com o público em momentos de emoção e atenção plena;
  • Fortalecimento da imagem institucional;
  • Aumento da lembrança de marca no momento de decisão de compra;

Além disso, esses benefícios são ainda mais poderosos quando o quadro está vinculado a uma emissora confiável e bem posicionada, e quando a audiência já reconhece aquele espaço como um conteúdo de valor.


Como planejar o patrocínio ideal

Portanto, para garantir resultados consistentes, é essencial seguir um planejamento estruturado.

Veja os principais passos:

  1. Defina seus objetivos: deseja visibilidade, reforço de marca, vendas? Isso determinará o tipo de quadro ideal.
  2. Escolha o formato adequado: opte por conteúdos alinhados ao perfil da sua audiência e aos valores da sua empresa.
  3. Negocie a entrega multiplataforma: além da rádio, veja se há entrega em redes sociais, plataformas de streaming, YouTube, etc.
  4. Solicite relatórios de performance: é possível mensurar alcance, interações, feedback do público e muito mais.
  5. Explore ativações extras: concursos culturais, cupons, sorteios, menções ao vivo e muito mais.

Além disso, com essas práticas, o patrocínio deixa de ser apenas uma inserção e passa a ser uma experiência de marca completa.


Exemplo prático: de patrocinador a protagonista

Imagine uma marca de bebidas patrocinando um quadro chamado “Histórias que Tocam”.

A cada semana, um artista diferente compartilha a história por trás de uma música autoral, intercalada por uma performance acústica ao vivo.

Durante a transmissão, o locutor menciona: “Oferecimento: Sabor da Terra – porque toda boa história merece um brinde”.

Nesse cenário, a marca não é uma mera coadjuvante. Ela é parte do momento. Parte da memória. Parte da emoção. E é justamente isso que gera resultado.


Quanto custa patrocinar um quadro artístico?

Os valores podem variar de acordo com a abrangência da rádio, duração do quadro e formato de entrega. Contudo, mesmo marcas de pequeno porte conseguem participar.

Existem opções flexíveis e regionais, com pacotes que podem começar a partir de R$ 500 por mês.

Além disso, muitas emissoras oferecem negociações por temporada, com valores mais acessíveis em contratos de médio a longo prazo.

O importante é lembrar: não se trata de custo, e sim de investimento em posicionamento.


Chegou a hora da sua marca ser parte da história

Em tempos em que o público está saturado de propaganda vazia, marcas que investem em conteúdo artístico saem na frente. Elas se tornam parceiras da cultura, da emoção, da experiência.

Patrocinar um quadro artístico é mais do que divulgar — é criar laços duradouros com quem realmente importa: as pessoas.

E se sua marca ainda não encontrou um espaço assim, talvez seja a hora de virar a chave e pensar diferente.

Porque, no rádio, quem conta boas histórias nunca sai de cena.

Como artistas emergentes podem criar quadros programáticos para o rádio e conquistar espaço de forma estratégica

No universo competitivo da música, cada segundo de exposição conta.

Para artistas emergentes, conquistar espaço nas rádios pode parecer um desafio distante. No entanto, existe uma estratégia que muitos ainda subestimam: a criação de quadros programáticos.

Mais do que apenas entrevistas esporádicas, esses quadros são oportunidades recorrentes que ajudam a construir familiaridade com o público, autoridade no mercado e relacionamento com as emissoras.

Além disso, oferecem um formato criativo para manter a presença constante no ar.


O que são quadros programáticos e por que eles funcionam?

Quadros programáticos são espaços fixos ou periódicos dentro da programação de uma rádio.

Podem durar de 30 segundos a alguns minutos e contar com temas, personagens ou formatos que se repetem ao longo das semanas.

Para o artista, isso representa uma chance de:

  • Manter presença constante no ar;
  • Criar vínculo com o ouvinte;
  • Se tornar reconhecido além da música.

Além disso, rádios valorizam conteúdos originais e colaborativos. Um bom quadro pode ajudar tanto o artista quanto a emissora a se destacarem no mercado.


Como criar um quadro envolvente (e possível)

Antes de pensar em ideias mirabolantes, foque no que é viável. Um bom quadro precisa ser:

  • Simples de produzir;
  • Relevante para o público da rádio;
  • Autêntico à identidade do artista.

A seguir, veja alguns exemplos possíveis para artistas emergentes:

1. “Bastidores da Canção”

Trata-se de uma série semanal em que o artista compartilha curiosidades sobre a criação de suas músicas.

Além disso, é possível incluir trechos de áudio, histórias reais e inspirações por trás das letras. Esse quadro é curto, fácil de gravar e com forte apelo emocional.

Exemplo: “Hoje eu conto como nasceu a letra de ‘Meu Lugar’. Foi numa madrugada em que…”

2. “Desafio do Ouvinte”

Esse é um formato interativo e leve. O artista lança desafios aos ouvintes da rádio — como completar versos, enviar vídeos cantando ou sugerir ritmos para um refrão. Em seguida, a resposta vira conteúdo para o próximo programa.

Além de aumentar o engajamento, essa abordagem fortalece o vínculo entre artista e público.

3. “Dica Musical da Semana”

Neste quadro, o artista indica uma música por semana. Pode ser uma canção de infância, de um ídolo, ou mesmo uma descoberta recente. Assim, o público se conecta emocionalmente com o artista e passa a vê-lo como alguém próximo.

Em outras palavras, o artista compartilha parte da sua história e influencia o gosto musical de quem o acompanha.

4. “Pílulas de Composição”

Um formato direto e educativo. O artista dá dicas práticas sobre composição — como criar letras ou melodias marcantes. Além disso, ele pode incluir exemplos pessoais, mostrando sua forma de trabalhar. Tudo isso em menos de 1 minuto.

Esse tipo de conteúdo reforça a autoridade do artista e ainda inspira novos talentos.


Como propor esse quadro para uma rádio?

Depois de definir e testar o formato, é hora de apresentar a ideia às emissoras. Contudo, o modo como essa proposta é feita pode determinar o sucesso da parceria.

Veja alguns passos importantes:

  • Personalize o contato: mencione o nome da rádio e do responsável pelo programa.
  • Seja direto: explique o formato, a duração e a frequência do quadro.
  • Apresente benefícios: mostre como o quadro pode agregar valor à programação.
  • Envie um piloto: grave um episódio de exemplo e anexe no e-mail ou WhatsApp.

Além disso, manter uma postura profissional aumenta significativamente as chances de aprovação.


Por que isso pode mudar sua carreira

Além da visibilidade, quadros programáticos abrem portas para:

  • Parcerias com locutores e produtores;
  • Convites para eventos da emissora;
  • Fortalecimento da imagem pública;
  • Fidelização de uma base de fãs local.

Portanto, criar um quadro é mais do que ocupar espaço no rádio, é construir uma trajetória. Cada aparição é uma chance de contar uma história, despertar uma emoção e conquistar alguém.


A vez é sua

Por fim, o rádio ainda é uma das maiores vitrines para quem deseja ser ouvido. No entanto, mais do que esperar por convites, é preciso agir com estratégia.

Criar um quadro programático é uma forma inteligente, acessível e eficaz de entrar na programação das rádios e crescer como artista.

🎯 Quer saber como tornar sua proposta ainda mais profissional?

Teste gratuitamente a plataforma da Audiency e descubra onde sua música está tocando, quais rádios têm mais afinidade com o seu estilo e como fortalecer seu relacionamento com as emissoras certas.